Migalhas espalhadas pelo chão
Do velho e esquecido porão
conversam sobre o dia cinzento
Ao som da previsão do tempo
que é dada na televisão
A voz da mulher do tempo
estragada pelo cigarro
de vez em quando é interrompida
pela buzina de um carro
guiado na estrada da vida
O Homem se levanta
e pega mais uma bebida
cobre-se com a manta
e coça a velha ferida
que ganhou de um espinho da vida
o homem de vestes sujas
assiste novela mexicana
paga algumas putas
come comida bacana
perde algumas lutas
e também pisa na poça de lama
De whisks e vinhos baratos
Sua roupa está embebida
também um pouco roída
pelos ratos
dos podres buracos da vida
O porão de amedrontar
Cheira forte a insetcida
disparado para matar
os insetos incertos
da densa floresta da vida
Assim o Homem vai vivendo
e logicamente aprendendo
Com cada migalha caída
Com cada carta lida
nessa longa
longa vida
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
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Ninguém é autossuficiente de pensamento.