Há uma estante velha, uma ferida.
Há pedaços de passado.
Cadernos com mensagens
que nunca serão enviadas.
Diários com histórias
que um dia foram verdade.
Registros hospitalares indicam que as feridas
já cicatrizaram e que não há risco de morte.
Registros policiais indicam que os corações
foram devolvidos aos donos e que não houve
maiores transtornos.
Mas a estante ainda vaga sobre meu sótão imaginário.
Os remédios ainda estão na cabeceira da cama.
Os curativos ainda atraem moscas.
Minha rinite não me deixa mexer nessas estante.
Desculpe-me, querida, mas aprendi a zelar por mim.
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