E se a matemática calculasse a evolução
e não trajetórias de mísseis?
E se as bombas acertassem ideais
e não a paz imaculada dos homens
que só querem viver?
Somos como os bois que vão ao matadouro.
Calmos na iminência da insensatez da vida.
Para o calor: a água. Para o frio, os cobertores.
Para a vida, a própria vida é tida como solução.
Moedas, sistemas de troca, câmbio e riquezas,
as coisas vão se perdendo
na nova camada quente de asfalto
que cobre as ruas ilusórias.
Os vales e cristas do mundo. A oscilação do sentido.
Quem vai até o fim da estrada sem perder o encanto
das paisagens já passadas?
Há um erro. E a vida não deixa espaços para erros.
Não há espaço para nada. Os homens estão em todos os lugares.
Onde havia paz, agora há homens. Onde havia começo,
ilusão, professores em sala de aula. Todos os lugares
estão repletos de homens.
O mar está sobre os homens.
Mas a matemática calcula outros erros.
A biologia procura a cura das doenças,
mas o homem está aí.
Preenchendo todas as estatísticas,
todos os experimentos,
sem deixar brecha pra vida correr.
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Duvido que tenha havido paz algum dia, mesmo antes dos seres humanos passarem a existir... Saudades, meu amigo!
ResponderExcluirA paz que eu digo é o caos natural, ao contrário do caos artificial que o homem foi criando ao longo dos tempo, Reticente. :)
ExcluirAbraço!
Excelente postagem, estava com saudades de passar por aqui!
ResponderExcluirQuando tiver um tempo, dê o ar da crítica no Mantras!
Um grande abraço!
www.mantrasdeoutono.blogspot.com
Quanto tempo, Guilherme!
ExcluirHá uns tempos eu fui visitar o Mantras e ele estava desativado :(
Que bom que voltou!
Abraço