ruínas.
apenas
nós
por
aqui.
olhar mais uma vez esses teus olhos de cigana.
não mais oblíqua e nem dissimulada.
de cigana apenas, que deseja ganhar o mundo
num giro de sua saia imaginária. num riso.
nessa sede inocente de me tirar de mim
e me por num mar de lembranças etéreas.
e eu fumo. fumo tudo. fumo com sede de me achar.
me achar nessas ruínas que eu lavo.
e de tão lavadas, são novas. brilhantes.
e no meu sonho tu veio dizer.
dizer que não era mais oblíqua.
que não era mais dissimulada. veio me roubar
aquela paciência divina que nunca tive.
perguntar se está tudo bem.
amaciar as pedras do mar.
Acalmar as névoas marítimas que envolvem
minha planície deserta.
e por mais que eu diga tudo,
escreva tudo
não digo.
trago águas passadas
pra regar o jardim
linhas ressecadas
para costurar
a meia furada.
açúcar para o café
que odeio tomar.
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Belo é o que tu escreves, João ;)
ResponderExcluirbeijoo'o
Belo é ver alguém lendo e gostando. ehueheuheu
ExcluirSua proposta de continuação do textinho veio muito a calhar... Suas perspectivas das coisas me alegram! Semana produtiva por aí, meu amigo!! Abração, querido!
ResponderExcluirfritando os miolos, amigo.
ExcluirVocê tocou numa ferida linda e agora me faz chorar poesias. Salve a sua poesia, João, que de tão bela, é dolorosa.
ResponderExcluirnão sei o que dizer. mas pra continuar com a brincadeira que comecei no seu blog, duas palavras: muito obrigado.
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