na medida do passado e do presente,
que se esvai com o tempo e o dinheiro
a solidão se desfaz em mil facetas
que se mesclam com palavras nunca ditas
dinheiro jogado ao ar, descontos à vista
e mergulhos no mar salgado de domingo.
como se a multidão fosse fera imaculada,
destemidamente infantil, repito as palavras
recompostas sob métrica, esbarrada por homens,
desconexa razão que ainda permuta pelos lábios,
distante, mas próximos. próximos segundos, já contados
esgarrados. tudo está desabando, inclusive tudo
que você achou que era inabalável,
concreto e impenetrável.
e tu onde vai se esconder no meio de tudo?
no meio de tudo você.
observo do trono em que me sento
o tempo passando
e um riso, enterrado
em vala comum.
sexta-feira, 13 de março de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
caiçaras oscilantes
meu povo, queimado de sol que só ele, unifica os grãos de areia, que perdidos pelo mundo vagueiam sob o vento em novas praias. praias do li...
-
meu povo, queimado de sol que só ele, unifica os grãos de areia, que perdidos pelo mundo vagueiam sob o vento em novas praias. praias do li...
-
A felicidade está no riso sincero da menina mais linda do mundo está no refrão de um bolero nas conversas de um vagabundo Procuram muito...
-
vivo me vendo na TV nas telas dos computadores procurando o surreal no berço de outros meu teto é lar de mim minha cama é leito de mo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ninguém é autossuficiente de pensamento.