venho mais uma vez
carregando a mesa nas costas
com o jantar já digerido
pra vomitar ânsias
mais qualquer coisa
que te alimente,
que te suprima e te faça
se sentir pequeno
no meio de tanta gente
que fuma, que ama, que acerta
as contas, que larga o céu.
faço das unhas sujas
casa de perseverança.
e me agarro no vento
que sopra da rua vazia.
das vitrines sai o meu rosto
plastificado.
vejo meus risos nas estampas das camisas,
meus gols dispostos em balizas
que já caíram.
quem é que não sente o tempo passando,
e se importa só com o presente,
suprimido pelo combo
tv a cabo+internet
omisso nas 10x sem juros
no cartão de visita
?
eu te visitei e você nem viu, lua.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
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Ninguém é autossuficiente de pensamento.