domingo, 13 de novembro de 2011

Quinze

As paredes que eu mesmo pintei
estão manchadas
por manchas que eu mesmo manchei

Foi como no tempo do deserto
andei, andei e andei
mas o deserto continua até hoje

A maioria pontes que eu construí
foram em bases fracas
e hoje elas só aguentam suicidas
e nada mais

Gosto muito da nostalgia
mas não vivi muito
quando eu morrer
talvez isso faça mais sentido

3 comentários:

  1. Esse negócio de blog é mesmo engraçado, de repente você tá seguindo um monte de gente e um monte de gente tá te seguindo... Os comentários vem e vão sem que se perceba e aí surgem as "amizades" (isso de virtualidade é tão volúvel às vezes). Confesso que não lembro exatamente quem adicionou quem nessa história, mas sei que até então tenho lido muitas coisas bacanas aqui e por isso tô sempre dando uma sacada!!! Tem valido muito a pena, porque se para você eu me dou bem com poucas palavras, confesso, sem querer simplesmente devolver o elogio, certa inabilidade em construir os versos como você faz! Aliás, como você faz? Como é o seu processo de escrita? Você já tem esses textos escritos ou escreve na hora de postar? O processo sempre me instiga mais do que o resultado, o processo me faz gostar ainda mais do resultado. Ah se eu sumir por esses dias é porque o bicho tá pegando por aqui, mas eu darei um jeito de aparecer!!!
    Uma semana de luz, meu amigo! Tudo de melhor!!! Abração!

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  2. É isso aew jão, gostei, a vida e curta deve ser melhor aproveitada

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