O asfalto quente
se renda à chuva noturna
Quantos sonhos se perdem
numa noite nebulosa
em que podemos nos ver
refletidos em cada gota
de uma chuva passageira?
Eu me rendo à chuva
me rendo ao meu corpo
e aceito meu destino tolo
de correr em todas as chuvas
e me molhar
me seca
correr
só olhar
Correr
morrer
Somente em dias de sol
sol
queima
morte
quente demais
Minhas medidas
continuam neutras
É luz demais
para meus olhos de criança
Assinar:
Postar comentários (Atom)
caiçaras oscilantes
meu povo, queimado de sol que só ele, unifica os grãos de areia, que perdidos pelo mundo vagueiam sob o vento em novas praias. praias do li...
-
A felicidade está no riso sincero da menina mais linda do mundo está no refrão de um bolero nas conversas de um vagabundo Procuram muito...
-
vivo me vendo na TV nas telas dos computadores procurando o surreal no berço de outros meu teto é lar de mim minha cama é leito de mo...
-
Me sinto preso num chiqueiro feito um porco que perdeu as penas e que tenta fugir loucamente mas as cercas são grandes demais e seus g...
bom assim. o blog. não o tempo.
ResponderExcluirmas sim o poema. o poema sim, está muito bem. (sim, bem, ou bom, se preferir)
um doce beijo, meu jovem João