O asfalto quente
se renda à chuva noturna
Quantos sonhos se perdem
numa noite nebulosa
em que podemos nos ver
refletidos em cada gota
de uma chuva passageira?
Eu me rendo à chuva
me rendo ao meu corpo
e aceito meu destino tolo
de correr em todas as chuvas
e me molhar
me seca
correr
só olhar
Correr
morrer
Somente em dias de sol
sol
queima
morte
quente demais
Minhas medidas
continuam neutras
É luz demais
para meus olhos de criança
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bom assim. o blog. não o tempo.
ResponderExcluirmas sim o poema. o poema sim, está muito bem. (sim, bem, ou bom, se preferir)
um doce beijo, meu jovem João