seu olhar na outra margem
se suicida contra a corrente
e já não bastam mais navios
com seus vapores inúteis
basta de sofreguidão
fé
ele sofre o peso
de suas palavras
diz suas palavras;
é vida que já não basta
não tenho pecados bastantes
é fé que me falta
já não sei do que falo
sou o doença que não se cura
amedronto
já não me basta esta paisagem
se eu posso alcançá-la
já não me basta
basta
joão
embaixo da ponte
numa noite triste
seu corpo não é mais seu
pois vaga nas ruas d'água
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Ninguém é autossuficiente de pensamento.