vejo as fotos nos livros de história.
em toda a infinitude do universo
o homem urbano é a maior
das anedotas ruins.
não sei das datas ou dos fatos
seus carros, suas facas e ilusão.
o pão de cada. o pau de cada dia.
o mau de toda manhã. a mão do dia anterior.
me perco entre cabelos, bigodes, olhos e invalidades.
teorias de vida não se resumem em fórmulas.
os cálculos não nos dão respostas
para o mundo nosso, real e desmistificado.
vejo as fórmulas nos livros de física.
os deuses da criação, da destruição e da vida besta
não medem forças para suas ações.
como eu, eles apenas agem, são e sorriem.
não sei minha massa, tempo ou velocidade.
Uma volta no planeta e nada muda.
Os animais ainda são os mesmos. Inteligentes,
eles não comemoram o Reveillon.
me perdi em nos universos paralelos. não me acharei.
e nas madrugadas onde o tempo não age,
peço ao universo para roubar-me.
roubar-me, levar-me embora. tirar-me da placidez de meu mundo.
na flacidez da vida, o destino não tem meios de orientação. o acaso impera sobre as ruas.
as rotas de mudança passam por dentro de mim.
tenho que me demolir e reconstruir-me sem recursos.
farei a mágica como fizeram no Japão.
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Quanto saber a desfilar por aqui.
ResponderExcluirMuito original a tua casa.
Beijo