há algo de divino
em arrancar membros,
pele e outros órgãos,
para diminuir o peso.
há uma pitada de santidade
em vomitar tudo isso
e não gostar da comida
que o alimenta.
há egoísmo,
mas as placas
não mostram
onde não há.
onde será
que não há?
não ar,
não plantas.
apenas não há.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
caiçaras oscilantes
meu povo, queimado de sol que só ele, unifica os grãos de areia, que perdidos pelo mundo vagueiam sob o vento em novas praias. praias do li...
-
É um alívio poder escrever de novo Num ritmo leve ao sabor do canto sobre os mares dessas águas sobre os verdes desse louro quem diria que v...
-
ruínas. apenas nós por aqui. olhar mais uma vez esses teus olhos de cigana. não mais oblíqua e nem dissimulada. de cigana apenas, que...
-
Ela é água turva que não me deixa colher o ouro Nas noites que eu corro de mim, ela aparece e me traz de volta. Nos dias em que eu me...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ninguém é autossuficiente de pensamento.