é desse jardim, quase petrificado,
que eu tiro as flores pra colocar
no teu cabelo.
e nem as escolho mais, porque sei
que todas tem uma dose de perfeição.
fui adubo sim. sem medos ou vergonhas.
destemido, cavei o chão e esperei.
como se a paciência fosse chuva,
as flores do teu cabelo se derretem
sob a luz do sol forte de novembro
à fevereiro.
o sol já nasce dentro do túnel.
todo rio deságua no mar.
as ilhas são apenas ilhas quando
não há agua suficiente para cobri-las.
a superfície perfeita dos oceanos,
camufla a poluição patriota.
minhas afirmações são como
a bíblia: basta acreditar.
segunda-feira, 30 de março de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
caiçaras oscilantes
meu povo, queimado de sol que só ele, unifica os grãos de areia, que perdidos pelo mundo vagueiam sob o vento em novas praias. praias do li...
-
É um alívio poder escrever de novo Num ritmo leve ao sabor do canto sobre os mares dessas águas sobre os verdes desse louro quem diria que v...
-
ruínas. apenas nós por aqui. olhar mais uma vez esses teus olhos de cigana. não mais oblíqua e nem dissimulada. de cigana apenas, que...
-
Ela é água turva que não me deixa colher o ouro Nas noites que eu corro de mim, ela aparece e me traz de volta. Nos dias em que eu me...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ninguém é autossuficiente de pensamento.