minha língua está
entrelaçada no nada.
o quadro na parede
pra espantar os mitos de medo
de cama e de amor
balança, desequilibrado
numa equação pendular.
as paredes recobertas de nomes,
escritos com o ódio e amor de quem
tem um mundo a lapidar,
cortar, colar e refazer.
>>>> refazer. <<<<
as cordas, que de tão trançadas
se personificam no sorriso
e nas lágrimas alegóricas
em que você se segura pra
não cair.
o azul se move.
motivado pelo medo
que desce o pescoço
na falta de um babador.
o fundo do mar é a extratosfera
dos efêmeros.
terça-feira, 7 de abril de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
caiçaras oscilantes
meu povo, queimado de sol que só ele, unifica os grãos de areia, que perdidos pelo mundo vagueiam sob o vento em novas praias. praias do li...
-
É um alívio poder escrever de novo Num ritmo leve ao sabor do canto sobre os mares dessas águas sobre os verdes desse louro quem diria que v...
-
ruínas. apenas nós por aqui. olhar mais uma vez esses teus olhos de cigana. não mais oblíqua e nem dissimulada. de cigana apenas, que...
-
Ela é água turva que não me deixa colher o ouro Nas noites que eu corro de mim, ela aparece e me traz de volta. Nos dias em que eu me...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ninguém é autossuficiente de pensamento.