Eu continuo trepando e espalhando a dor.
continuo, aborto imprevisívelmente atrasado,
completando vinte anos de gestação, mesmo após
sair do útero em direção à lama.
Pinto.
E eu me sinto doente. Me sinto estranhamente
firmado em um sofrimento que é necessário.
É padrão. Mas isso não tem a ver com minha doença,
que é outra.
Uma silenciosa, que não mata.
Sem grupos de apoio, sobrevivo.
E da sobrevida, a doença se alastra.
rola
Eu continuo fumando.
fumando todos os cigarros
que nunca fumei
por não saber tragar.
Eu continuo remando
por entre os carros
que nunca guiei
por medo de atropelar
sonhos, precedências.
no fim da rua, teu olhar
rimando com o fim
do meu olhar
também.
duro
feche os olhos e respire devagar.
tente encontrar algo dentro de si.
porque do lado de fora, as coisas
estão sendo corroídas.
E é algo necessário.
feche os olhos.
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