sábado, 26 de março de 2011

Frio de mata

Nesta floresta densa
não sei se estou longe ou perto
não sei o que é errado ou certo
inocentemente
posso estar ingerindo veneno
pois não sei o que estou bebendo

Mesmo assim
Continuo a desbravar
Toda essa mata brava
eu e minha firmeza devagar
De peão que a terra lavra

Nesta mata desmatada
as folhas que caem com leveza
te acertam como pedra pesada
e mantam a terra com destreza

Nessa mata azul
no frio extremo do sul
estou aqui tranquilo
No pôr do sol
Esperando o canto
do ultimo rouxinol

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