Minhas mãos são sedentas
pelas formas aconchegantes
das curvas de tua cintura
minhas córneas sedentas
por tua ingênua ternura
Nina
Sinto o contorno de teus lábios
caminhando por meu rosto
Nina, faz tua trilha
por entre meus bosques
deixa teu rastro sem cor
sinta o pulsar das artérias
que se bifurcam em meu pescoço
e eu sinto o contorno de tua ternura
envolto no aconchego de tua cintura
Nina
Admiro tua melancolia silenciosa
Nina
Dance
com ou sem mim
Dance
com a solidão
Nina
as noites de insônia que carrego
são as que mais sonho contigo
Esses cadernos escritos que te trago
São dos dias que mais sonho contigo
essas palavras são a parte de você
que eu consigo trazer comigo
E eu leio-te todas as noites
para que não morras nunca
eu recito-te todas as manhãs
eu canto-te junto com os pardais
que acompanham a melodia
a doce melodia que és
Nina,
Como queria ser teu vizinho
pra ouvir tu cantar no banho
como queria morar em tua rua
e ir comprar o pão contigo
Nina
não deixe nunca de sorrir
pois sou parte do teu riso
e morro a cada lágrima
Eu sou a solidão,
Nina
e eu te amo
um
pouco
só
um
pouco (mentira)
Posso
te chamar
de Nina?
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Adoro seus poemas. De verdade. E essa Nina, me lembra muito a personagem do filme 'Black Swan', talvez seja porque ambas se chamam Nina?! Haha, volte sempre lá! Beijos :*
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