I
E no mar aberto ao sol
abro meu peito e caminho
caminho no sal só
caminho no sal sozinho
Nas ondas de meus calcanhares
desenhei esta praia terna e bela
Nas gotas de meus olhares
desenhei as curvas
desta praia donzela
E quando o crepúsculo vier
não haverá marcas deste amor
e as ondas esquecerão
do dia que foram mulher
daquela tarde de calor
II
Agora já não caminho solitário
na gotas de sal que alguém me deu
já não estou só nesses passos ordinários
Neste universo já não sou só eu
Somos duas estrelas
que entram juntas no mar
Somos duas pequenas estrelas
e tentamos nos juntar
Pra brilhar mais bonito
no horizonte infinito
que tentamos nos eternizar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
caiçaras oscilantes
meu povo, queimado de sol que só ele, unifica os grãos de areia, que perdidos pelo mundo vagueiam sob o vento em novas praias. praias do li...
-
É um alívio poder escrever de novo Num ritmo leve ao sabor do canto sobre os mares dessas águas sobre os verdes desse louro quem diria que v...
-
ruínas. apenas nós por aqui. olhar mais uma vez esses teus olhos de cigana. não mais oblíqua e nem dissimulada. de cigana apenas, que...
-
Ela é água turva que não me deixa colher o ouro Nas noites que eu corro de mim, ela aparece e me traz de volta. Nos dias em que eu me...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ninguém é autossuficiente de pensamento.