A borracha do tempo toca meu rosto de raspão.
Preciso arrumar meus traços, minhas sombras.
Olheiras, mau hálito e um Frankstein de saudade.
Tenho saudades de mãos, de abraços e de beijos.
Saudades de muita gente. Um pedaço de cada um.
Construo um monstro nessas idas e vindas.
Tenho um monstro no bolso. Sou um.
Não tenho direções, bússolas ou portos.
Me perco. Eu não me vejo no espelho.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
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Ninguém é autossuficiente de pensamento.