segunda-feira, 26 de maio de 2014

A ilha III

O mundo possui muitas luzes.
Muitas luzes. Dispersas. Sem foco.
Nem especificações técnicas.
Apenas luzes jogadas à esmo,
como os disparos da metralhadora.
Eficácia e eficiência. Existência vulgar.
Um brinde ao orgasmo, ao estupro, que
é a nossa vida
sob essas luzes de vanguarda.
Teu quarto. A luz subjulgada do
teu sorriso. Cheguei atrasado.
Sempre estou. Nunca estou na lista.
Sem nome na lista, sem riso
ou ingresso. Como você
regrediu pra chegar até aqui?
Nosso passo não é o mesmo.
E das glórias, apenas frustrações.
As medalhas na parede que possuem
teu nome. Mas não tuas falhas.
Os desenho que eu fiz, que
colei nas paredes do mundo
escondem meu pessimismo.
Quando você quer fugir, pra
onde você vai?
Quem sabe eu não sou a resposta
para as dúvidas que você nem tem?

Um comentário:

Ninguém é autossuficiente de pensamento.

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