não se desvia com a faca na mão.
sair da guerra com espada limpa.
sangrar os medos no ralo do
banheiro e a leveza da falta
de direção que todos os rumos
tomaram.
me cansa dormir
e acordar
para apenas
dormir novamente.
me cansa ler, acabar
e ler novamente.
esse fingimento absurdo
de que tudo continua
fazendo seu serviço.
nada mais tem espaço.
nada parece novo.
chegou o tempo
em que
até mesmo o nascimento
é morto.
sábado, 21 de junho de 2014
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