à G.
no vai e vem insanofeito morte enfraquecida
aquecida
cisco de vida
perdida nos intinerários de ônibus
todas as palavras
que os homens não disseram
se acumulam embaixo do tapete.
mas não há tapetes
há indeterminância de vida
distribuída através dos herdeiros
do nada
todos os prédios no destino
certo
todos esperando
esperando.
espero que alguém ouça
esse meu desespero vazio e
calado. e me traga flores neste
dia de finados vivos.
me pergunto do fundo de tudo isso
se no rio de janeiro também é assim.
Vem pro rio descobrir a poesia em cada esquina,
ResponderExcluirMas com esses versos, certamente qualquer lugar já te faz poeta
ResponderExcluir:')
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