algo escorre pelas ruas, pelas peles
sente-se falta de si mesmo
nos escombros de um conflito inanimado.
tudo é peça, tudo é jogo.
no soluço da quebra,
caímos no abismo: surdos
, cegos e errantes.
a natureza se faz peça também,
atriz, figurinista, fotógrafa e diretora.
e as luzes estão postas em nós.
não em nós (eu e você).
Em nós que eu escrevo,
em nós destruidores de
casamentos e patenteadores
de inveções. Seres humanos
que latem e não mordem.
as luzes estão apontadas,
como facas não amoladas,
para os nossos rostos.
e o teatro não se cala.
caímos no abismo?
surdos, cegos e errantes
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Sua poesia cheia de "nós" (de todos os jeitos) trança caminhos imprevisíveis. Venho sempre aqui e não raras vezes me perco!
ResponderExcluirFica bem, se não estiver. E se estiver, fica também.
Abração!
e agora, José?
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