domingo, 2 de outubro de 2016

e eu que não mordi cachorros,
refiz meu caminho hoje, ao fim da tarde
ao início de uma nova vida,
repleta de borboletas que habitam não
apenas as flores, mas também os nomes
dos rapazes que eu não aprendi.

E todas as coisas que não aprendi foi apenas
por não saber onde puxar, onde segurar, onde
aprender.

e os olhos de quem me olha, como quem não vê o escuro
por trás de todo o mal e bem. por trás de todo o escuro
que se faz em meio ao mesmo clarão que não tem olhos por trás.
faço nas minhas palavras
uma morte tranquila e sem dor,
como a que lorca,
dono de um dos nomes mais bonitos,
insistiu em recitar
sob a voz de cazuza.

os atores são apenas homens comuns.

2 comentários:

  1. Parte do seu universo paralelo é uma casa sem janelas, de quartos escuros, que pela porta não consigo entrar. Mas como eu gostaria de deitar na tua rede e ouvir Cazuza embalar: eu preciso dizer que te amo.

    Lzzznd

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  2. Uma morte que se estende e prende até respiração isso é um sufoco

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