quarta-feira, 5 de maio de 2021

dedicado a a palavra

 nao acredito que cai de novo,

no teatro da paz que eh isto daqui.


eu nao queria essa escrita,

nao queria esse absurdo,

nem os tantos adeus e choramingos.


de novo, fui convencido por ela,

mesquinha e classuda (como agiotas):

a palavra,

seja falada,

escrita ou imaculada


dessas que ficam sentadas em pracas.

palavras de um tipo que anunciam novas eras,

alinhando as descricoes do que sentimos com

o que queremos que voce sinta.

mas tudo se perde no caminho,

pois quem escreve ja se cansou de nada

se conectar.


a metrica

eh valida

ate o ponto

em que nao se vale a pena mais pensar nisso


nao sei se sou reformista ou construtor,

mas sou um constructo, meio tecnologico,

meio erudito, tal qual o K DICK ou 

outros degenerados.


hoje pensei em escrever poema de amor,

mas acabei me masturbando

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ninguém é autossuficiente de pensamento.

caiçaras oscilantes

 meu povo, queimado de sol que só ele, unifica os grãos de areia, que perdidos pelo mundo vagueiam sob o vento em novas praias. praias do li...