nao acredito que cai de novo,
no teatro da paz que eh isto daqui.
eu nao queria essa escrita,
nao queria esse absurdo,
nem os tantos adeus e choramingos.
de novo, fui convencido por ela,
mesquinha e classuda (como agiotas):
a palavra,
seja falada,
escrita ou imaculada
dessas que ficam sentadas em pracas.
palavras de um tipo que anunciam novas eras,
alinhando as descricoes do que sentimos com
o que queremos que voce sinta.
mas tudo se perde no caminho,
pois quem escreve ja se cansou de nada
se conectar.
a metrica
eh valida
ate o ponto
em que nao se vale a pena mais pensar nisso
nao sei se sou reformista ou construtor,
mas sou um constructo, meio tecnologico,
meio erudito, tal qual o K DICK ou
outros degenerados.
hoje pensei em escrever poema de amor,
mas acabei me masturbando
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ninguém é autossuficiente de pensamento.