domingo, 18 de dezembro de 2011

as pinturas

Sei que a menina derramaria seu sangue
No altar de minhas poesias idiotas
Sei que a menina se daria por elas
não sei se por mim.

A liberdade dos dias que seriam inesquecíveis
ficou presa aos escombros de um mundo idiota
Eu queria nunca esquecer daquele dia
Mas eu não vi o as pinturas da menina
Eu não sei se dali em diate
eu deveria ter continuado com meus passos.

Porque dizem não à liberdade?
Libertem meus passos
libertem meus passos
eu só peço isso
somente que libertem
libertem meus passos

Libertem meus passos, pois eu quero continuar
a andar o caminho que não devia ter parado
O caminho é bom e eu não quero outro
Tirem-me a venda dos olhos e deixem-me ver
as pinturas que fizeram na tela da menina

Não queria ver as pinturas dela
só queria escrever algum poema
no meio da tela

                          mas não me libertaram

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