Os pelos do meu peito
não sustentam minha poesia.
Minha poesia morre.
De onde venho nesse fim de tarde,
feito anjo caído, sem braços para me segurar?
Venho de um inferno.
Derretido e doentio.
As calçadas da cidade melancólica
não sustentam meu passo largo
Os céus enevoados e devoradores
não são palcos de nenhum de meus sonhos
Tenho uma camisa velha
que não me entra pelos braços.
Tenho uma dor antiga
que não cessa com você.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
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Ninguém é autossuficiente de pensamento.