Calma, Reticente...
Há tempos que não abro nada.
As portas estão fechadas.
Meu peito está trancado.
Não abro o caderno,
o editor de texto ou o bloco de notas.
Não escrevo mais e-mails, poemas bons.
Não mando cartas.
Acredito que um dia terei coragem de abrir
As janelas, a porta, o coração.
Talvez arrombar com socos.
Não.
Deixo que a guria abra tudo.
De pouco em pouco, estou livre das portas.
Estou livre, com ela, fugindo pelo mundo.
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Quem foge pelo mundo é mais propenso a deixar saudades e nutrir esperanças do que o contrário... A não ser que ela não tenha te deixado tão livre assim!
ResponderExcluirManda notícias ou me compra um souvenir desse mundo sem portas, quando puder!
Abração!!!