É tarde. Tarde da
noite. Eu olho fotografias dela no meu computador. Algumas eu fiz.
Outras roubei de alguma rede social. Ela sorri. Me chama para um
lugar que eu desconheço. Diz que a surpresa é mãe da felicidade.
Ela me chama para perto, com cada sorriso enquadrado nas
fotografias.
Não sei dizer o quão
distante ela está de mim. Não sei o quão distante ela pode ficar.
Sei apenas que desejo o seu beijo, o seu corpo e seu aninho. Desejo
como uma alforria. Uma esperança de ter alguma lembrança boa no
futuro. Desejo-a para me acalmar. Desejo-a.
Gosto. Do cheiro, do
acolhimento e da incerteza. Amo sua finitude.
Se você estiver lendo,
sorria.
Ela há de ler. Até eu sorri!
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