sábado, 24 de agosto de 2013

insoneto de canetas tortas

Nos baús mais encravados
em meu corpo doentio
tenho teus lábios.

Nos desejos mais sagrados
de meu corpo mais profano
tenho você.

Dezesseis anos e a vida nos lábios.
Aqui estamos nós nesta madrugada insólita.
o que eu tenho pra te dar?

Nesta caixa de sapato abrigo meu coração
Onde você guarda caixas de sapato?
Não deixe que o sangue escorra.
Me esconda entre seus cabelos.

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