segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O ponto B.

"No plano cartesiano, temos representados dois eixos perpendiculares, denominados na trigonometria como eixo dos senos e eixo dos cossenos. Um ponto qualquer do plano cartesiano possui coordenadas únicas de sua localização, levando em consideração que dois pontos não podem ocupar o mesmo lugar. Quaisquer dois pontos aleatórios do plano cartesiano que forem interligados entre si, formarão o que a matemática chama de reta. O fato de se originar inicialmente de dois pontos não significa que uma reta seja composta por apenas seus dois pontos de origem. Numa reta, há infinitos pontos desconhecidos que separam o ponto X do ponto Y, por mais que eles nem sempre estejam demonstrados graficamente no plano. A distância entre X e Y pela reta é um módulo imutável. Um único número.
A aleatoriedade da vida fez existir uma reta entre mim e você. E nada é perfeito. Existem infinitos pontos nos separando, mas esqueça a matemática, ela é vadia. Acho que Einstein disse que tudo é relativo. O que é um infinito se ele é apenas um módulo? Nem negativo nem positivo. Apenas uma unidade.
Nós nunca poderemos alterar o valor dessa unidade infinita, mas quanto mais conhecermos e documentarmos no plano cartesiano os pontos que nos separam, menor a reta vai parecer, pois o que se conhece é sempre mais fácil e bonito.
Talvez eu esteja totalmente errado se forem analisar sob um ponto de vista científico da matemática ou de alguma área da filosofia, mas dentro do meu mundo, na minha cabeça meio louca, tudo isso faz sentido.
<3"


As marcas que deixas
já não são apenas no 
meu corpo cansado. 

Unhas:
Células mortas que
tendem a se expor, 
enaltecidas com mistura
química que desconheço.
Azul que tende ao infinito.

Dentes:
Cálcio branco e 
plácido blindado
à flúor liquefeito, onde 
há um intruso de aço 
que quebra sua perfeição
de paz inacabada.

Você, ruiva incauta
de olhos que rasgam
minha alma e elevam
o significado do meu
simples ato de apenas ser.

Todo por do sol
nos trás uma troca
de punhaladas no
abraço de despedida.

Eu te escreveria um livro, mas você tira-me as palavras.

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