veja a dança dos meus elos
o rádio a tv e a internet
as revoluções lendárias do
século vinteum já não são
os espelhos do mundo
revelam-se nas mãos dos homens
a medicina mágica que nunca curou
ninguém
e de tanto vigiarem
os vigias não olharam
para dentro de si
o asfalto quente as casa de praia
os diplomas e as fotografias
nada parece florir
e de todas as fés de todos os rinocerontes
sorridentes dos infinitos motivos para fazer
qualquer que seja a construção
nada parece semear
o erro está nas bandeiras
vazias
da minha realidade diluída
observo levantarem os
cartazes
nos cartazes não há brados´
de revolta nem os divisores
de água dos livros de história
nos cartazes há um espelho
fosco que não reflete
e eu os vejo
estou em cada olhar
em cada cartaz
em julho ou outubro
sou mais um dentro do ônibus
refletido na janela
Meu olhar é fugaz, Nina.
seco
distante
eu e o mundo
preso em cada um deles
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Ninguém é autossuficiente de pensamento.