Deus em sua máquina de escrever,
manipulando os dados do sistema.
Em meio às pilhas e pilhas
de arquivos não processados,
uma folha destaca meu rosto.
Sem dados importantes,
feitos grandiosos ou qualquer
informação interessante.
E eu sigo pelas avenidas
entupidas de carros
impuros. A poeira da
estrada reflete no que
chamariam de alma.
Mas e aí?
Qual o meu incrível superpoder?
Memória impecável para coisas
que me ferem. E uma extraordinária
capacidade de entender o sofrimento
alheio.
Num misto de problemas e soluções,
numa quimera de diluições,
visto minha fantasia de homem
e parto para o mundo,
como se o sentido estivesse lá.
Mas eu ainda estou aqui.
quinta-feira, 20 de março de 2014
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Ninguém é autossuficiente de pensamento.