multiplas escolhas, todas erradas.
te sinto percorrendo meu corpo, formiga.
e praguejo contra o universo por tu não ser
uma das mãos delicadas, suavizadas pelos
cortes da vida, que dariam versos para
percorrer meu corpo.
e escreveriam em mim, formiga,
enquanto tu procuras torrões inexistentes
de açúcar em meu corpo
amargo.
Dizem que o universo está em expansão.
e isso me assusta.
Me assustam
os trens com wifi,
os sorrisos das anas,
as ilusões das marias e
a disposição do joão em seguir
em frente.
meu nome é joão parado,
que observa um universo mínimo
que não está se expandindo.
a formiga percorrendo meu corpo.
o meu sangue e a poesia.
me assustam as formigas, suas organizações
em colônia e a sua irracionalidade.
me assusta tanto
que faz o soluço passar.
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