eu aperto todos botões
na esperança de um novo
motivo.
das âncoras, dos mares,
das estradas e dos acostamentos,
não extraio nada.
o pó e o vento. você é a maior das massas
que consumo de tudo isso que beira o
horizonte indefinido dos meus olhos.
quebro-me ao pensar que vou ver
algo além da outra margem.
todo rio deságua, em busca de secar.
Se deixar levar completamente,
por um mar que não tem família.
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